Quem dá nome aos esmaltes? O Blog LP conta
Algodão Doce, Allure, Amante, Canoa, Carícia, Cigana, Deixa Beijar, Dengo, Epopéia, Fofo, Gabriela, Gaia, Gatinha, Gilda, Hera, Ilusão, Jackie, Leme, Luar, Magia, Neném, Obsessão, Odara, Paz, Polar, Preguicinha, Renda, Sonho, Tanga, Tufão, Vendada, Via Láctea: assim como você, os esmaltes tem um nome. E são nomes às vezes até óbvios, mas na sua maioria chamam a atenção.
⇒ Pra Mel Girão, que batiza os da Risqué (e é diretora da unidade da beleza e higiene da Hypermarcas), faz muito sentido:
“Na loja as consumidoras podem se guiar pela cor que desejam, mas na manicure elas normalmente pedem o esmalte que querem passar pelo nome”.
E o lugar de onde saem esses nomes tem a ver com a cor – ou não. No caso da linha que a marca lançou no último desfile de Reinaldo Lourenço, por exemplo, eles faziam referência ao tema da coleção de primavera-verão 2009/10 do estilista, o café. Vai daí que, de repente, você quis sair por aí com as unhas pintadas de Expresso ou de Menta!
Fofo? Ilusão? Na Impala, um homem que atende por Victor Munhoz é o responsável por dar nome pras cores. Coordenador de produto, ele diz que na última vez em que fez o processo de batismo, precisou de um mapa da região litorânea brasileira. A ideia foi pensar em balneários pouco conhecidos: razão pro laranja vibrante virar Aleixo e o coral discreto virar Xaréu. Essa não foi a única linha com nomes temáticos: Cida e Luzia são parte de uma homenagem a algumas das manicures célebres do país; Elis e Gal, de esmaltes com uma cobertura especial e brilho proporcional ao das cantoras de MPB; e Valentina e Barbarella vêm de grandes ícones do cinema. “Por isso que a nossa Penélope não é rosa, é a Cruz, mesmo”, explica. Um problema? Nomes estrangeiros. “O esmalte é um tipo de produto que atende da classe A até a E, então evitamos nomes em inglês como o Pin-Up”. Os mais difíceis de pronunciar acabam vendendo menos!
Na Colorama, a equipe de marketing faz com que você ligue os nomes de esmaltes com o seu estado de espírito – ou com com o estado de espírito que você quer para passar a semana, até a nova visita ao salão de beleza. “O esmalte entra nesse universo pra tornar tudo mais lúdico e interessante”, explicam. Os exemplos são Batom Vermelho, que representa a busca pelo vermelho sedutor; e Atrevida, uma cor mais animada e arrojada. “Imagine se no mundo colorido e divertido dos esmaltes os nomes se limitassem a Vermelho 1, Vermelho 2, Vermelho 3…”. Nem em pensamento!
Mas esqueça tudo o que você leu até agora pra entender como são criados os nomes da Big Universo. Clarissa Ezaki, gerente comercial da Orion Cosméticos, explica que Gilmar Leite Siqueira, dono (e químico responsável) da marca, é chegado em astronomia. Por isso é que dá pra encontrar no catálogo deles frasquinhos chamados Cosmos, Sideral e Fenix. E por isso também que existe no mercado o esmalte Hadron que, na verdade, é o mesmo nome de um acelerador de partículas. Mas há casos e casos: o cobiçado Jade, verdinho que apareceu na passarela de outono-inverno 2009/10 da Chanel, ganhou um similar da marca com o nome… Jade. “Não dá pra evitar, as pessoas chamam as cores de esmaltes pelo nome”, justificou Clarissa. Viu só? Como você batizaria um esmalte que você criou?
domingo, novembro 29, 2009
Quem dá nome aos esmaltes?
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Sibelle Menezes Assessora em Negócios de Moda
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segunda-feira, novembro 23, 2009
Couro, tendência de… verão?
20.11.2009
Está calor, não? Então vá de couro. Como assim, né?
Pois o material é uma das tendências mais quentes da temporada internacional de primavera-verão 2010 – até literalmente!
É verdade que a temperatura do verão no outro hemisfério pode não ser exatemente como a daqui do Brasil, mas não deixa de ser intrigante o fato do couro ser uma das pedidas pra esses dias de aquecimento global…
Na passarela ele apareceu assim:
No desfile de 3.1 Phillip Lim ele estava diferente, mais leve, mais maleável. Na Chloé, Celine e Alexander Wang também (e no mesmo tom de marrom claro, o chamado “caramelo” que dá arrepios nos fashionistas quando aparece num sapato masculino).
Na Hermès o couro apareceu no meio de uma saia que tinha toda a cara de esportiva! Também deu couro na Balmain, Balenciaga, Ann Demeulemeester e Maison Martin Margiela, em todas elas com um look mais pesado, negro. É uma alternativa bem ousada pra quem está acostumado com looks leves, e nada aconselhável pro calçadão de Copacabana… Mas e você, é fashionista o bastante pra aderir?
Está calor, não? Então vá de couro. Como assim, né?
Pois o material é uma das tendências mais quentes da temporada internacional de primavera-verão 2010 – até literalmente!
É verdade que a temperatura do verão no outro hemisfério pode não ser exatemente como a daqui do Brasil, mas não deixa de ser intrigante o fato do couro ser uma das pedidas pra esses dias de aquecimento global…
Na passarela ele apareceu assim:
No desfile de 3.1 Phillip Lim ele estava diferente, mais leve, mais maleável. Na Chloé, Celine e Alexander Wang também (e no mesmo tom de marrom claro, o chamado “caramelo” que dá arrepios nos fashionistas quando aparece num sapato masculino).
Na Hermès o couro apareceu no meio de uma saia que tinha toda a cara de esportiva! Também deu couro na Balmain, Balenciaga, Ann Demeulemeester e Maison Martin Margiela, em todas elas com um look mais pesado, negro. É uma alternativa bem ousada pra quem está acostumado com looks leves, e nada aconselhável pro calçadão de Copacabana… Mas e você, é fashionista o bastante pra aderir?
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Sibelle Menezes Assessora em Negócios de Moda
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segunda-feira, novembro 23, 2009
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quinta-feira, novembro 19, 2009
MODA COM ETIQUETA
09/06/2009
Embora menos exigente que a rígida etiqueta exigida para assistir a óperas e concertos, também existem algumas regrinhas para lá de básicas que devem ser adotadas pela plateia nos desfiles de moda. Gritinhos fora de hora, bate-papo durante os desfiles, tentativas de entrar usando o famoso "QI" em vez do imprenscindível convite. A lista de abusos mais e menos toleráveis é grande. Para dar uma ajuda aos novatos e aos desligados, o Caderno ELA lista alguns mandamentos que nunca devem ser desrespeitados.
1. Não sentar no chão: A coordenadora de moda do ELA, Patricia Veiga, apoia a decisão da organização do Fashion Rio, de proibir este ano que pessoas sentem no chão. "É uma questão de segurança, as passagens têm que estar desimpedidas", explica.
2. Celulares desligados, cigarros apagados, boca fechada: As mesmas regras básicas que deveriam fazer parte do bê-a-bá de cada um, mas que todos insistem em desrespeitar.
3. Gritinhos nem pensar: Rodrigo Lombardi e Juliana Paes, o Raj e a Maya de "Caminho das Índias", devem provocar frisson. Os dois desfilam neste domingo para a TNG. Para Patricia, é preciso conter excessos.
4. Não sentar fora do lugar: Alguns convidados mais espertos sentam em cadeiras melhor posicionas em vez de ficarem em seus próprios lugares. não é à toa que os convites são numerados.
5. Ter convite é o mínimo para assistir a um desfile: É isso que a organização nova pretende fazer. Será o fim dos penetras.
6. Vaias jamais. O ator Antonio Pitanga acha que a sensibilidade de cada um é a melhor bússola para se chegar ao que socialmente chamamos de etiqueta, mas aponta uma atitude que não pode existir. "Não vale vaiar, porque desfile é arte, e arte não merece isso", diz.
7. Aplausos: Mesmo que você não se empolgue com a coleção apresentada, aplauda. E bem de leve, como fazem os convidados da primeira fila, para mostrar que você também entende tudo de moda.
Jornal O Globo
Embora menos exigente que a rígida etiqueta exigida para assistir a óperas e concertos, também existem algumas regrinhas para lá de básicas que devem ser adotadas pela plateia nos desfiles de moda. Gritinhos fora de hora, bate-papo durante os desfiles, tentativas de entrar usando o famoso "QI" em vez do imprenscindível convite. A lista de abusos mais e menos toleráveis é grande. Para dar uma ajuda aos novatos e aos desligados, o Caderno ELA lista alguns mandamentos que nunca devem ser desrespeitados.
1. Não sentar no chão: A coordenadora de moda do ELA, Patricia Veiga, apoia a decisão da organização do Fashion Rio, de proibir este ano que pessoas sentem no chão. "É uma questão de segurança, as passagens têm que estar desimpedidas", explica.
2. Celulares desligados, cigarros apagados, boca fechada: As mesmas regras básicas que deveriam fazer parte do bê-a-bá de cada um, mas que todos insistem em desrespeitar.
3. Gritinhos nem pensar: Rodrigo Lombardi e Juliana Paes, o Raj e a Maya de "Caminho das Índias", devem provocar frisson. Os dois desfilam neste domingo para a TNG. Para Patricia, é preciso conter excessos.
4. Não sentar fora do lugar: Alguns convidados mais espertos sentam em cadeiras melhor posicionas em vez de ficarem em seus próprios lugares. não é à toa que os convites são numerados.
5. Ter convite é o mínimo para assistir a um desfile: É isso que a organização nova pretende fazer. Será o fim dos penetras.
6. Vaias jamais. O ator Antonio Pitanga acha que a sensibilidade de cada um é a melhor bússola para se chegar ao que socialmente chamamos de etiqueta, mas aponta uma atitude que não pode existir. "Não vale vaiar, porque desfile é arte, e arte não merece isso", diz.
7. Aplausos: Mesmo que você não se empolgue com a coleção apresentada, aplauda. E bem de leve, como fazem os convidados da primeira fila, para mostrar que você também entende tudo de moda.
Jornal O Globo
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Sibelle Menezes Assessora em Negócios de Moda
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quinta-feira, novembro 19, 2009
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Maxi Relógios
por Milene Kanda
Não é de hoje que o relógio deixou de ser um simples instrumento de marcar as horas para se tornar um acessório de luxo. Os relógios de bolso, por exemplo, eram utilizados somente pela alta aristocracia e eram tidos como verdadeiras jóias. Até hoje uma importante máquina é sinônimo de status. Homens e mulheres desfilam em eventos sociais exibindo seus relógios Patek Philippe, Vacheron Constantin, Rolex, Girard Perregaux, Cartier, etc.
O que está acontecendo de inusitado nesses mais de cem anos de relógios de pulso é que as mulheres deixaram de usar modelos delicados, com caixas pequenas, para consumir os modelos maxi. Algumas até emprestam os modelos masculinos do marido. Preste atenção nas revistas, as celebridades estão usando relógios com caixas grandes, de 38mm pra cima. Desde que a cantora Rhianna apareceu com seu Rolex Gigante e Adriane Galisteu também, virou febre.
O modelo Daytona da Rolex, por exemplo, é um modelo masculino, mas é comum ver mulheres do mundo todo desfilando por aí com o seu. Pode ser todo em ouro, aço e ouro ou só aço, se combinado com umas pulseiras largas fica um luxo. O famoso relógio J12 da Chanel foi lançado em vários tamanhos de caixa, mas é óbvio que as mulheres aderiram ao modelo maior. O Pasha da Cartier também possui a versão feminina e masculina mas elas estão comprando o que era pra ser deles.
Seguindo essa tendência a Swatch começou a criar modelos femininos com a caixa maior. Um exemplo é o modelo Full Blooded que foi febre no Brasil em 2008 e 2009. Disponível em várias cores, desde o dourado até o verde e vermelho esse relógio é exclusivamente feminino e possui 40mm de caixa. E já chegou no Brasil a nova linha de relógios Swatch assinada pelo estilista indiano Manish Arora. As cores e brilhos de Bollywood inspiraram o designer a criar modelos divertidos, inusitados, e com caixas grandes.
Para este verão aposte em modelos grandes de relógios, sem medo de ousar. Combine com anéis, algemas ou escravas e arrase na areia ou no calçadão.
Não é de hoje que o relógio deixou de ser um simples instrumento de marcar as horas para se tornar um acessório de luxo. Os relógios de bolso, por exemplo, eram utilizados somente pela alta aristocracia e eram tidos como verdadeiras jóias. Até hoje uma importante máquina é sinônimo de status. Homens e mulheres desfilam em eventos sociais exibindo seus relógios Patek Philippe, Vacheron Constantin, Rolex, Girard Perregaux, Cartier, etc.
O que está acontecendo de inusitado nesses mais de cem anos de relógios de pulso é que as mulheres deixaram de usar modelos delicados, com caixas pequenas, para consumir os modelos maxi. Algumas até emprestam os modelos masculinos do marido. Preste atenção nas revistas, as celebridades estão usando relógios com caixas grandes, de 38mm pra cima. Desde que a cantora Rhianna apareceu com seu Rolex Gigante e Adriane Galisteu também, virou febre.
O modelo Daytona da Rolex, por exemplo, é um modelo masculino, mas é comum ver mulheres do mundo todo desfilando por aí com o seu. Pode ser todo em ouro, aço e ouro ou só aço, se combinado com umas pulseiras largas fica um luxo. O famoso relógio J12 da Chanel foi lançado em vários tamanhos de caixa, mas é óbvio que as mulheres aderiram ao modelo maior. O Pasha da Cartier também possui a versão feminina e masculina mas elas estão comprando o que era pra ser deles.
Seguindo essa tendência a Swatch começou a criar modelos femininos com a caixa maior. Um exemplo é o modelo Full Blooded que foi febre no Brasil em 2008 e 2009. Disponível em várias cores, desde o dourado até o verde e vermelho esse relógio é exclusivamente feminino e possui 40mm de caixa. E já chegou no Brasil a nova linha de relógios Swatch assinada pelo estilista indiano Manish Arora. As cores e brilhos de Bollywood inspiraram o designer a criar modelos divertidos, inusitados, e com caixas grandes.
Para este verão aposte em modelos grandes de relógios, sem medo de ousar. Combine com anéis, algemas ou escravas e arrase na areia ou no calçadão.
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Sibelle Menezes Assessora em Negócios de Moda
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quinta-feira, novembro 19, 2009
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